Hipertensão Intracraniana Benigna em Salvador
Hipertensão Intracraniana Benigna em Salvador
Hipertensão Intracraniana Benigna
Hipertensão intracraniana idiopática é um aumento na pressão do líquido que banha o cérebro, denominado líquido cefalorraquidiano (abreviação: LCR). Também chamado de líquido cerebroespinal, ou líquor. A doença também é conhecida como hipertensão intracraniana benigna, ou pseudotumor cerebral.
Se a quantidade de líquido que é fabricada for superior à capacidade de reabsorção para o sistema venoso, haverá um acúmulo constante. O resultado é um aumento excessivo da pressão que esse líquido exerce sobre o cérebro, cada vez mais comprimido por ele.
Quais são os sintomas?
Sintomas incluem dor de cabeça e alterações visuais. É importante conhecer para não confundir com enxaqueca.
- Dor de cabeça que tipicamente melhora na posição ereta (sentada ou em pé). Nesta posição, a gravidade ajuda a aliviar a pressão do líquor sobre o cérebro, distribuindo-o mais facilmente para baixo. Por outro lado, a dor piora na posição deitada. Nessa posição, fica mais fácil esse líquido subir ao cérebro e exercer mais pressão.
- Tinnitus pulsátil – “barulho no ouvido”, como se fosse um coração batendo, provavelmente sendo causado por um fluxo turbulento do sangue proveniente da região hipertensa de dentro do crânio, para a região de baixa pressão da veia jugular, que drena esse sangue. O “barulho no ouvido” não precisa ser necessariamente pulsátil, podendo ocorrer continuamente;
- Sintomas visuais: Conforme aumenta a compressão do líquido sobre o cérebro, aumenta também a pressão nos nervos que se localizam atrás dos olhos, os chamados nervos ópticos (um de cada lado). Possiveis sintomas incluem visão embaçada, visão dupla e/ou perda da visão periférica, e episódios intermietentes de perda da visão. O exame de fundo de olho pode revelar um inchaço na área circular onde o nervo óptico se conecta com a retina, e que se chama disco óptico ou papila óptica. O inchaço na papila óptica (ou disco óptico) recebe o nome de papiledema ou edema de papila. Se não tratado, pode evoluir para perda da visão.
- Tonturas, vertigens, náuseas, vômitos, diminuição da memória, rigidez de nuca e outros sintomas inespecíficos (ou seja, que nem de longe são exclusivos da hipertensão intracraniana idiopática).
Não é necessário ter todos esses sintomas para ter hipertensão intracraniana idiopática.
Um dos fatores principais associados à hipertensão intracraniana idiopática é obesidade. Se for esse o caso, é imprescindível adotar um estilo de vida que compreenda boa alimentação, sono e atividade física, a fim de reverter o quanto antes o excesso de peso. Todos as pessoas, na verdade, até mesmo as que não estão doentes, deveriam se cuidar para prevenir o ganho excessivo de peso.
A primeira suspeita clínica é através dos sintomas, chamando atenção para aqueles de dor de cabeça que sempre melhora na posição sentada ou em pé, e piora na posição deitada; e dos sintomas visuais. Nem todos os pacientes, no entanto, têm esse padrão de dor de cabeça (que piora deitado e melhora sentado ou em pé), o que pode dificultar e atrasar o diagnóstico.
Existem diuréticos especiais que podem baixar a pressão intracraniana que podem ser utilizados para teste terapêutico.
O exame oftalmológico e a medida da pressão do liquor são essenciais para este diagnóstico.
Hipertensão Intracraniana Benigna em Salvador
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Copyright © 2023 Dr. Washington Oliveira, todos os direitos reservados.
Responsável Técnico: Dr. Washington Oliveira • CRM: 20295-BA – RQE Nº: 13617

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